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terça-feira, 16 de junho de 2015

DOENÇAS HIPOCINÉTICAS

Uma variedade de doenças conhecidas como doenças hipocinéticas representam uma expressão típica para esse estilo de vida unilateral, pobre em movimento e com comportamento passivo durante o tempo livre. A alimentação errada, o vício prejudicial à saúde como o fumo, o consumo alcoólico e o estresse psíquico diário de um trabalho cada vez mais intelectual, reforçam negativamente esta situação.
Em oposição às crianças, que ainda são dominadas pela necessidade de movimento e realiza com isso uma quantidade suficiente de atividade física no decorrer do dia, os adultos reduzem, de forma crescente, seu nível de atividade física.

A utilização ou não da musculatura é de fundamental importância tanto para a capacidade de rendimento psíquico, mental e físico, como também para o estado de saúde geral que está em estreita ligação com a capacidade de rendimento. Além disso, ela tem influência decisiva sobre a autonomia diária e sobre a satisfação e o sentido da vida.

OBESIDADE


Colégio Estadual Alberto Valença
Alunos (a) : Carine Moreira,Maria Jackeline,Roberval,Vitória , Vinícius.
Professora : Sandra Araujo .
Data : 10/06/2015    Turma: 9º Ano 8º  serie

                              Obesidade

Conceito : Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo.

MECANISMO DE ATUAÇÃO DA DOENCA NO ORGANISMO:

A incidência mundial de obesidade dobrou nos últimos trinta anos e o aumento da prevalência do sobrepeso e da obesidade atribui-se, principalmente, às mudanças nos estilos de vida que incidem sobre a susceptibilidade ou predisposição genética para ser obeso. A leptina é um peptídeo que desempenha importante papel na regulação da ingestão alimentar e no gasto energético, gerando um aumento na queima de energia e diminuindo da ingestão alimentar. As concentrações de leptina são influenciadas pela adiposidade, fatores hormonais e nutricionais. Em pacientes obesos, os níveis de leptina são aumentados, em proporção à gordura corporal e à hiperleptinemia, junto com a escassa resposta do peso corporal pela terapia com leptina recombinante, definindo assim, um estado de resistência à leptina.
Considerando o fato de que o hormônio leptina é um marcador da adiposidade corporal, destacando-se como sinalizadora e moduladora do estado nutricional no indivíduo obeso, o objetivo principal deste trabalho foi identificar, através de uma revisão bibliográfica, qual a influência e os mecanismos de ação do hormônio leptina sobre a obesidade e ressaltar a preocupação de diversos autores com a epidemia da obesidade .
EFEITOS DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS SOBRE A DOENÇA :

A obesidade na adolescência é uma doença universal de prevalência mundial crescente, assumindo caráter epidemiológico como problema de saúde pública na sociedade moderna. Este trabalho teve como objetivo comparar o efeito do exercício físico aeróbio contínuo e anaeróbio intermitente associado à orientação alimentar sobre a composição corporal, as medidas bioquímicas e a capacidade física de adolescentes obesos. Foram investigados 28 adolescentes (média de idade = 13 anos), com índice de massa corporal (IMC) acima do percentil 95 para a idade e sexo, distribuídos em dois grupos de forma aleatória: exercício de caminhada contínua (GEC; n = 13) e exercício de corrida intermitente (GEI; n = 15) e submetidos a um programa de treinamento físico três vezes por semana durante 16 semanas por 20 a 40 minutos. A atividade de orientação nutricional ocorreu uma vez por semana, em grupo, por 60 minutos, durante todo o experimento. Foram realizadas, no período inicial e final, medidas de peso e altura, pregas subcutâneas, circunferências do braço (CB) e muscular do braço (CMB), composição corporal por bioimpedância elétrica, análises bioquímicas séricas (glicemia e lipídios) e determinação direta de consumo máximo de oxigênio (VO2max) e limiar anaeróbio (LAn). Como resultados antropométricos, observamos diminuição do IMC e das pregas cutâneas com diferença significativa nos dois grupos (GEC e GEI). Na avaliação bioquímica, houve diminuição significativa nos níveis séricos de HDL e LDL, colesterol total, e aumento do triglicérides e glicemia no GEC, embora mantendo-se dentro dos valores de normalidade. No GEI, o HDL e triglicérides tiveram diminuição significativa. O VO2max aumentou estatisticamente nos dois grupos. Concluímos que a atividade física proposta e a orientação alimentar, tanto para o GEC quanto para GEI, foi suficiente e satisfatória, promovendo diminuição ponderal, melhora da composição corporal, dos níveis lipídicos e aumento na capacidade aeróbico.


      

DOENÇA CORONARIANA VÍDEO


FC- TAQUICARDIA E BRADICARDIA

TAQUICARDIA / BRADICARDIA

Arritmia ou palpitação é um distúrbio do ritmo cardíaco, que provoca a sensação de que o coração deixou de dar uma batida. Na maioria das vezes, se ocorre ocasionalmente, esse fato não tem consequências. Em alguns casos, porém, pode ser sinal de um problema mais grave.
O ritmo das batidas de um coração normal descansado é de 60 a 100 por minuto. Os átrios (as duas câmaras menores do coração) contraem-se simultaneamente e o mesmo acontece, logo em seguida, com os ventrículos (as duas câmaras maiores). Esse mecanismo ocasiona a “batida dupla” característica do coração: tum-tá, tum-tá… Exercícios ou estresse emocional podem aumentar o ritmo cardíaco para até 200 ou mais pulsações. Em pessoas com coração sadio, quando a demanda de esforço volta ao normal, o ritmo cardíaco também se restabelece rapidamente.
Não entanto, às vezes as arritmias se instalam por um período maior de tempo. O coração pode bater demasiado lento (bradicardia), ou demasiado rápido (taquicardia).
Na maioria dos casos, as arritmias são breves, desaparecem espontaneamente e não representam risco para a saúde. No entanto, se o ritmo cardíaco acelerado tornar-se constante, pode conduzir à falência cardíaca congestiva. Arritmias graves, muitas vezes, ocorrem por causa de infartos do miocárdio.
Cafeína, fumo, álcool e outras drogas estimulantes (legais ou ilícitas) podem desencadear batimentos extras tanto nos átrios quanto nos ventrículos. Usualmente as arritmias desaparecem assim que a pessoa afasta os fatores desencadeantes. Todavia, se os batimentos extras forem rápidos ou muito lentos e vierem acompanhados de tontura e falta de ar, o quadro merece atenção porque pode indicar doenças cardíacas.
Um tipo de arritmia cardíaca grave, com risco de morte, é a chamada “fibrilação” que ocorre quando os átrios ou os ventrículos se contraem de forma irregular, descoordenada. Pessoas com aterosclerose estão particularmente sujeitas a essa anomalia, que vem acompanhada de dor no peito nos casos de infarto.
Recomendações
* Se fuma, faça tudo o que puder para parar de fumar;
* Se notar batimento cardíaco irregular, rápido, ou batimento extra e não houver histórias de doenças do coração em sua família, o problema pode estar relacionado ao consumo de cafeína, fumo, estresse emocional e/ou uso de certos medicamentos. Corte o café, certos tipos de chá, colas e outras bebidas que contenham cafeína;
* Procure um médico. Existem diversos medicamentos que podem ser indicados para tratar das arritmias. Certos casos exigem a implantação cirúrgica de um marcapasso no peito do paciente para regular os batimentos cardíacos;
* Se você é nervoso, sente calor demais, tem tremores nas mãos e transpira muito, sua arritmia pode estar associada à hiperatividade da tireóide. Vá ao médico que lhe indicará o tratamento adequado.
Advertência
Palpitações acompanhadas de compressão ou aperto no peito ou de perda de consciência são graves. Procure socorro imediatamente.

http://drauziovarella.com.br/Publicado em 03/12/2012